A qualidade e os recursos da conexão sofreram muita evolução desde então e possibilitaram o surgimento de novas experiências dos usuários com o Universo Virtual.
Hoje, a quase onipresente banda larga e a crescente virtualização de servidores, somado com o uso do software como serviço (SaaS, em inglês), estão incentivando o aumento do uso do conceito Cloud Computing.
O termo “cloud computing” tem sido muito usado para descrever o uso de uma rede massiva de servidores físicos ou virtuais – ( uma nuvem, na tradução direta) – para a alocação de um ambiente de computação.
A definição do conceito pode ir mais além se considerarmos que o uso não se limita apenas ao recurso físico, mas sim a um enorme conjunto de serviços de servidores, armazenamento e realização de processos online.
Algumas empresas como o Google já possuem parques computacionais com milhares de máquinas para o uso de serviços como o Google Docs. A IBM já se movimenta para ampliar a oferta desses serviços online com a negociação de compra da Sun.
A Sun tem um enorme portfolio de tecnologias orientadas para a Net, incluindo a linguagem de programação Java e sistemas de consumo para Web Sites como a usada no site de músicas Last.fm. (recomendo este site!)
Do ponto de vista do usuário, certamente parece ser bem conveniente ter acesso aos nossos arquivos onde quer que estejamos e com o meio que quisermos.
Mas será que isso é seguro? Sim, se tomarmos os devidos cuidados e com algumas ressalvas.
Uma matéria publicada na BusinessWeek na semana passada (25/03/09) dizia o seguinte sobre Cloud Computing:
There are two kinds of risks in putting your data online. One is that you can never be quite sure who has access to your information once it has migrated beyond the hard drives and backup storage devices in your home. The other risk is that the information, and sometimes the applications you need to make use of it, may be available only when you are connected to the Internet and the service is up and running.
Existem 2 riscos em colocar suas informações online. Um risco é que você não pode ter certeza de quem tem acesso à elas depois que não estão mais na sua casa. Outro é que essas informações e os aplicativos que você precisa para usar essas informações só estão disponíveis enquanto você estiver conectado à Internet e o serviço estiver funcionando.
Ao mesmo tempo que são óbvios, esses argumentos parecem ser relevantes.
Ultimamente, subir nossas informações para o cloud environment envolve um pouco de conveniência e ganho de produtividade com o custo de se ter algum risco nesse processo. O que se têm visto é que a conveniência quase sempre vence e dita as novas tendências.
E você o que pensa?
It's up to you...
cheers,
Postagens
Muitas vezes corremos esses riscos pela qualidade e variedade de serviços oferecidos pela computação nas nuvens. Eu mesma utilizo diversos programas que facilitam a minha vida e me dão a possibilidade de trabalhar conteúdos onde quer que eu esteja, sendo assim, acabo sendo dos que escolhe a "conveniência".
ResponderExcluirFernando, a principal barreira será a insegurança. As pessoas sempre pensam no trade off segurança x conveniência para adotar ou não alguma inovação. A história nos mostra que em setores como o bancário, com a criação primeiramente dos caixas eletrônicos e posteriormente o Net banking prevaleceu a conveniência.
ResponderExcluirSabe em que pé está o Last fm? Parece que eles iam cobrar para usuários fora dos EUA, e depois voltaram atrás... não entendi mto bem o que ocorreu
ResponderExcluirNa verdade, a cobrança pegou muita gente de surpresa e justificativa era que os anúncios não pagavam as despesas.
ResponderExcluirPorém, após uma tonelada de emails de reclamações, eles tiveram que adiar o início da cobrança para usuários de países como o Brasil.
Um outro possível motivo do adiamento, segundo a própria Last.fm, é que o sistema de cobrança ainda não está totalmente pronto.
Eu ainda acho que foi por causa das toneladas de emails
O que é certo é que eles vão cobrar mesmo, ainda não se sabe quando, mas cobrarão sim, infelizmente!
abraços,
Acho que ainda levará um tempo até que se chegue a um modelo ideal. Até porque ao mesmo tempo que cloud computing ganha espaço pela "conveniência" (acesso remoto, back-up, pagamento por serviço, etc.), vem o barateamento e miniaturização de memórias para as pessoas armazenarem e carregarem apkicações e informações o tempo inteiro. E tem ainda o fator cultural. Pode soar estranho, mas pessoas que tiverem dados de grande valor, certamente terão mais cuidados. Fazendo uma analogia "esquisita", tem os ricaços que andam em seus carros blindados e tem outros tão ricos quanto, mas que não se importam em sair andando de bicicleta por aí.
ResponderExcluirMinoru, que honra ver um comment seu aqui...Muito Obrigado.
ResponderExcluirQto à evolução do uso do conceito cloud, eu concordo em tudo com vc e também acredito que, por envolver uma questão de "hábito de uso" do usuário, essas práticas serão construídas aos poucos. É só uma questão de tempo e saber direcionar um enorme e novo repertório de serviços nas demandas atuais e futuras (que poderão ser "triggadas") dos usuários.
Outro ponto que pode influenciar é que o conceito cloud envolve diversas categorias de serviços e em algumas dessas a aderência poderá ser mais fácil também e poderá desenvolver não apenas a categoria que pertence mas também ao conceito cloud computing como um todo.
Aliás, eu estou salivando para ver a chegada do cloud computing na categoria de games. Que venha logo.
É esperar para ver.
abraços,